Instituto Henriqueta Teixeira

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Artigo

20.04.10

Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia

Izabella Dutra de Abreu I;
Orestes Vicente Forlenza II;
Hélio Lauar de Barros III

I Médica Psiquiatra do Instituto Aurus, Residência em Psiquiatria pelo Instituto Raul Soares - FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais)
II Médico Psiquiatra. Doutor em Medicina pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Médico Pesquisador do LIM-27 do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
III Preceptor Chefe da Residência de Psiquiatria do Instituto Raul Soares - FHEMIG, Mestre em Psicologia pela UFMG, professor da PUC Minas, psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise

RESUMO

Discute-se neste artigo de revisão a relação entre demência e autonomia, com enfoque particular nas perdas cognitivas e no comprometimento da memória. A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que provoca demência, comprometendo, ao longo de sua lenta evolução, a autonomia dos pacientes. A redução da autonomia é o fator determinante da dependência de um cuidador, que se torna indispensável para preservar o provimento das necessidades básicas da vida diária do paciente. É feita uma distinção entre a dependência por limitações motoras e redução de mobilidade, daquela decorrente das perdas cognitivas. Discute-se também a importância do uso racional dos instrumentos de rastreio cognitivo e avaliação funcional na mensuração do grau de autonomia dos indivíduos acometidos.

Palavras-chave: doença de Alzheimer, autonomia, qualidade de vida, memória, teste cognitivo, escala funcional.

Rev. psiquiatr. clín. vol.32 no.3 São Paulo May/June 2005

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